RESUMO - POLÍTICAS EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE UM GOVERNO BOLSONARISTA

Talita Pereira de Almeida*
Emilly Nayra Soares Albuquerque
*UFAC - E-mail: emillynayras@gmail.com

O presente artigo é resultado de um estudo bibliográfico e documental que teve como objetivo analisar a direção que a educação no Brasil vem tomando em meio a um governo de política neoliberal e conservador, como é o governo do Presidente Jair Bolsonaro. Buscamos dar conta de uma breve reflexão em torno das políticas educacionais, analisando o contexto político em que vivemos para que possamos compreender os claros conflitos existentes em torno dessas políticas, situando-as enquanto um campo de interesses. Utilizando como referentes analíticos as contribuições de Apple; Hofling; Offe; Lessard e Ball. Além de, dados publicados pelo Ministério da Educação; dados publicados pela imprensa, tanto de veículos que apoiam as ações do governo, quanto os de clara oposição. Por conseguinte, analisamos quais as propostas e perspectivas que temos diante de uma política adotada por esse governo. Todas essas discussões se fazem necessárias dentro de um contexto de um governo conservador, com uma política neoliberal cujos interesses estão se tornando cada vez mais claros com a retirada de direitos fundamentais e o desmonte da educação pública, gratuita, de qualidade e laica para todos. Nossas análises permitem perceber que por um lado há um estrangulamento de verbas que decorre justamente de uma política ultraneoliberal na qual o investimento em educação é visto como gasto desnecessário pelo poder público, e, ao mesmo tempo, percebe-se no governo atual uma política voltada para a privatização e ataque à educação como uma política que é social e dever do Estado, além de um ataque claro ao conhecimento crítico e científico por meio de negacionismos, senso comum e fake News que assolam a nossa realidade hoje no Brasil.

Palavras-chave: Política Educacional; Neoliberalismo; Bolsonaro.

Comentários

  1. Talita, seu trabalho é muito pertinente. Gostaria de pontuar que esse ataque ao conhecimento científico e crítico acaba reforçando a idéia uma formação acrítica e acultural dos nossos alunos. Ademais, nós enquanto professores, devemos lutar juntos pela educação autônoma e emancipatória, assim como pela desarticulação das políticas educacionais utópicas que não recebem o mínimo de atenção dos governantes. Devemos lutar por políticas em consonância com a nossa realidade e que recebam os subsídios necessários para serem colocadas em prática.

    Taiane Aparecida Ribeiro Nepomoceno

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  2. O fazer História no Brasil tem sido apresentado como um campo de debates e guerras das narrativas pelos pesquisadores das areas de História e História da Educação, assim sendo a partir de diferentes lugares , abordagens teóricas e analise dos curriculos a docencia em História nem sempre é vista por bons olhares de nossos pesquisadores. Assim gostaria de discutir com voce a importancia do ensinar História a partir da propria prática em sala de aula e da vida dos que "nela" estão encastelados, o que tem a me dizer sobre isso?


    Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo

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