RESUMO - O PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: COMO SE ESCREVE ESSA HISTÓRIA?
Kardenia Almeida Moreia*
*IFRN - E-mail: kardeniapcp@gmail.com
Neste trabalho pretendemos descrever a historicidade do pedagogo na Educação Profissional, identificando como foi se definindo o seu lugar de atuação neste contexto. Como percurso metodológico, utilizamos uma abordagem qualitativa, por meio de uma pesquisa bibliográfica e da análise documental de normatizações brasileiras que regeram a atuação do pedagogo no âmbito da Educação Profissional. Os resultados revelam por meio do Decreto nº 13.064/1918, os primeiros indícios de trabalhadores não-docentes na EP, mas apenas na década de 1940, após a criação do Curso de Pedagogia e com o conjunto de Leis Orgânicas da Educação Nacional, é que se efetivou uma função destinada ao pedagogo no cargo de Orientador Educacional. Com a racionalidade técnica e a divisão do trabalho educativo na escola, como principais características do ensino no Brasil no final dos anos de 1960, iniciou-se a contratação tanto de pedagogos técnicos, quanto de pedagogos docentes numa perspectiva mais ampla de atuação e que perdura até os dias atuais, com as funções de Técnico em Assuntos Educacionais, Pedagogo e Pedagogo Docente. Nos meandros da historicidade do pedagogo na EP, a sua identidade profissional, antes limitada ao reducionismo técnico passou a tratar com mais veemência as questões didático-pedagógicas, atuando inclusive, nas atividades de pesquisa e extensão.
Palavras-chave: Educação Profissional; Pedagogo; História; Atuação Profissional.
Olá, sou pedagoga e atualmente venho lendo alguns materiais sobre a Educação Profissional. Essa relação do pedagogo com a EP é muito interessante. Gostaria de saber quais os teóricos você utilizou nesse estudo?
ResponderExcluirOi Geise! Que bom vê-la por aqui!!
ExcluirPara discorrer sobre o Pedagogo na EP, utilizei as dissertações de Coutinho (2016) e Magalhães (2016) e Carrijo, Cruz e Silva (2016); Pereira, Sousa e Medeiros Neta (2014); Carvalho (2014); e Gonçalves, Abensur e Queiroz (2009); Medeiros (2011).
Olá, Kardenia.
ResponderExcluirSeu trabalho é somente teórico ou estuda alguma escola específica?
Oi Úrsula. A análise teórica se deu a partir do contexto do IFRN.
Excluir