RESUMO - A MATEMÁTICA NA HISTÓRIA DO ENSINO EM TEMPO INTEGRAL NO RIO GRANDE DO NORTE: ALTERAÇÕES E PERMANÊNCIAS
Maria Betânia Valentim Moreira*
Liliane dos Santos Gutierre
*UFRN - E-mail: bevalentim@gmail.com
O presente texto refere-se ao início de uma pesquisa de Mestrado integrante do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECNM), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O objetivo deste é identificar as práticas de ensino da Matemática desenvolvidas por professores que desenvolveram suas atividades em escolas com a modalidade de ensino em tempo integral no estado do Rio Grande do Norte (RN) ao longo dos tempos até meados de 2020, com a finalidade de um registro histográfico. A metodologia no processo de investigação qualitativa (Borgdan, Biklen, 1994) analisa os documentos oficiais (legislação e regulamentações) que tratam da educação de tempo integral; reúne conceitos referentes a essa modalidade de ensino subsidiados por Saviani (2007) e Teixeira (1994); busca por pesquisas científicas (artigos, dissertações, teses) realizadas que apresentem vestígios do objeto de estudo em questão; e, pretende-se entrevistar profissionais que tenham desenvolvido práticas de ensino da Matemática nas instituições que forem identificadas ao longo da investigação. A pesquisa utiliza como referencial teórico as abordagens da História Cultural (Chartier, 1990), as ideias pedagógicas de Gadotti (2002) e o ensino da Matemática com Valente (2014). As categorias contempladas na pesquisa são: o ensino da Matemática e as práticas pedagógicas desenvolvidas nas instituições selecionadas que ofertaram, ou ofertam essa modalidade de ensino. Neste momento da pesquisa, a priori, constatamos a não existência de produções científicas que discorram sobre temas relacionados ao ensino da Matemática, desenvolvidas em escolas com esta modalidade, sobretudo, no Rio Grande do Norte (RN) o que estimula à busca por fontes históricas para a construção desse registro histórico.
Palavras-chave: Ensino De Matemática; Tempo Integral; História da Educação.
Primeiro gostaria de parabenizar as duas pela iniciativa em tratar de tais questões, pois de fato o ensino integral deve ser propriamente discutido entre nós professores. Como historiadora, fiquei de fato muito curiosa em relação a forma com que vocês farão uso da abordagem histórica por meio de Chartier. Como pretendem usar as abordagens da História Cultural diante de seu objeto de estudo? Outro ponto que também me inquietou foi a questão das entrevistas a serem realizadas, a História Oral trabalha com uma metodologia que poderia contribuir bastante com o trabalho de vocês, acredito que autores como Thompson (História oral e contemporaneidade) talvez possam enriquecer ainda mais as suas experiências. Enfim, aprecio muito o trabalho de vocês, tenham uma boa semana.
ResponderExcluirKrishna Luchetti
Agradecemos a apreciação e as contribuições. As fontes estão sendo catalogadas para serem direcionadas aos referenciais sugeridos.
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