RESUMO - ANÁLISE DA REVOLUÇÃO CUBANA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Cibeli Grochoski*
*UNICENTRO - E-mail: cibeli_grochsoki@yahoo.com.br
Este trabalho tem como objetivo analisar o modo que a Revolução Cubana é apresentada em alguns livros didáticos do ensino fundamental, observar como a História da América Latina é disseminada para os discentes e qual a importância que é atribuída a essa temática. Serão averiguadas as ausências e as ênfases dadas pelos livros e qual o recorte temporal adotado pelos autores. Serão analisados dois livros didáticos do 9º ano, que foram utilizados pela Escola Estadual Nossa Senhora das Graças no município de Irati – PR, realizando reflexão buscando delinear algumas concepções teóricas sobre as características atribuídas em relação aos livros didáticos.
Palavras-chave: Revolução Cubana; Livro didático; Ensino; América Latina.
Prezada Cibeli Grochoski, para alguns estudiosos, a ideia de Revolução Cubana estaria ligada aos acontecimentos que culminaram em 1959, para outros estaria ligada ao que ocorreu após, com o governo revolucionário. Autores como Marcos Antonio da Silva, em Revolução, fotografia e construção narrativa: uma introdução à “Épica Revolucionária” (2018), defendem que o processo revolucionário possuiria cinco fases, abrangendo: a transição revolucionária (1959-1962), a fase radical ou socialista real revolucionária (de 1962-1970), a institucionalização socialista (de 1970 a 1989), o período especial em tempos de paz (de 1990 até a retirada de Fidel Castro em 2006), e a posterior atualização do modelo, conduzida por Raul Castro, buscando a construção de um socialismo viável. Porém não há uma unanimidade entre os pesquisadores da área quanto a isto.
ResponderExcluirMediante o exposto gostaria, se possível, de saber segundo qual autor você pensa a temática da Revolução Cubana?
No mais, parabéns pelo trabalho!
Ass: Maria Luiza Pérola Dantas Barros
Prezada Maria Luiza, este artigo é resultado da disciplina "História da América" em que fiz durante a minha graduação. Muitos estudiosos tratam essa revolução com uma relação direta com a Guerra Fria, entretanto outros autores afirmam que a revolução já estava predestinada a acontecer. A ideia que eu defendo é que uma coisa foi levando a outra, já que os EUA exploravam por muito tempo Cuba, o colonialismo norte-americano foi sempre muito opressor, a situação cubana piorou quando Fulgencio Batista, apoiado pelos EUA, promoveu um golpe militar. Os revolucionários acharam na URSS uma aliada, claro que já no contexto da Guerra Fria.
ResponderExcluirNão conhecia essa obra que você mencionou, muito obrigada pela dica irei procurar para ler.
Como referência bibliográfica para abordar o tema utilizei os seguintes autores:
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. De Marti a Fidel – a Revolução Cubana e a América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
FURIATI, Claudia. Fidel Castro, uma biografia consentida - do subversivo ao estadista. Rio de Janeiro: Editora Revan, v.II, 2001.
MENDES, Ricardo Antonio Souza. Pensando a Revolução Cubana: nacionalismo, política bifurcada e exportação da Revolução. Revista eletrônica da ANPHLAC, v. I, p.1/3-29, 2009
VAIL, John J. Os grandes líderes, Fidel. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
E outras pesquisadoras e pesquisadores para abordar a questão do ensino de História e a análise de livros didáticos.
Obrigada pelo comentário, espero ter esclarecido a sua dúvida.
Ass: Cibeli Grochoski.
Prezada Cibele, respondeu sim! Muito obrigada!
ExcluirAtenciosamente,
Maria Luiza Pérola Dantas Barros.